ANTÔNIO CONSELHEIRO E O MASSACRE DE CANUDOS
A história do massacre de Canudos começa com a história de vida de Antônio Conselheiro, ao redor de quem o pequeno arraial surgiu e cresceu.
Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, figura presente em todos os livros de História do Brasil, e apresentado geralmente como ignorante, traidor, fanático, arruaceiro e louco, nasceu no interior do Ceará, na pequena Quixeramobim, em 1830. Nos primeiros anos de sua vida, os pais do pequeno Antônio queriam que ele fosse padre quando crescesse, pois essa era a forma mais fácil de ascensão social naquele Nordeste miserável do século 19, porém, os rumos começaram a mudar quando, aos 6 anos, Antônio perdeu a mãe. Seu pai casou-se novamente menos de dois anos depois, e o menino, então com quase 8 anos, passou a ser espancado e maltratado pela madrasta. Antônio era uma criança acanhada, mesmo assim aprendeu latim, francês, geografia e aritmética. Mais tarde, definiria sua infância como um "período de dor".
Aos 25 anos, em 1855, perde o pai e passa a administrar uma pequena venda da família. Pára de estudar e esquece em definitivo as aspirações de tornar-se padre. Os negócios com o comércio não vão bem e Antônio é processado por não quitar algumas dívidas. Alguns historiadores dizem que as dificuldades financeiras eram fruto das ajudas dadas aos pobres já naquele tempo.
Em 1857, aos 27 anos, casa-se com sua bela prima e deixa de vez a vida de pequeno comerciante. Passa a trabalhar como professor primário, dando aulas para os filhos de comerciantes e fazendeiros da região onde vive. Por ter certo nível cultural, Antônio passa a atuar também como uma espécie de advogado prático dos pobres, buscando a solução de causas nos pequenos fóruns do interior.
Em 1861, ao chegar em casa, flagra a esposa com um sargento da força pública. Muito deprimido e abatido, Antônio sai sem rumo pelo interior do sertão. Conhece a escultora de imagens em barro e madeira Joana Imaginária e tem um filho com ela, mas deixa-os em 1865, para dedicar-se em definitivo a vida de andarilho, pregador e peregrino.
A figura dos beatos era comum naquele pobre sertão nordestino da segunda metade do século 19, já que poucas igrejas do árido interior possuíam padres. Os homens e mulheres que tivessem um pouco de cultura, o que era raro entre a população pobre do interior nordestino, acabavam tomando conta e liderando as atividades religiosas naquela região. Havia uma espécie de classe informal formada por sacerdotes não oficiais que eram inicialmente tolerados pela Igreja.
Os beatos rezavam, benziam e desempenhavam as atividades religiosas mais simples. Quando se destacavam pelas pregações e pelo número de seguidores a quem aconselhavam, eram classificados, numa espécie de hierarquia religiosa informal, como conselheiros. Antônio foi um deles.
Quando surgia caminhando nas planícies e nos vales da caatinga nordestina, com longa barba e cabelos grisalhos, abrigado pela veste típica dos padres capuchinhos, o povo pobre dizia: "Lá vem o Bom Jesus"! Bom Jesus era outro popular apelido de Antônio Conselheiro. Os sertanejos acreditavam que sua figura "bíblica" havia saído direto do Velho Testamento. Por onde passava, Conselheiro ia reerguendo as paredes caídas de igrejas e cemitérios.
O discurso de Antônio Conselheiro, embora católico, pregava que a Igreja estava sempre do lado dos fortes e ricos, deixando os humildes abandonados. As pregações também criticavam o acúmulo de terras improdutivas no interior do Nordeste. Antônio Conselheiro já era ouvido atentamente pelo povo e não podia ser acusado formalmente de nenhum crime. Sendo assim, sem poder ser incriminado por falar a verdade, foi preso em 1876, acusado pelo assassinato da mãe e da esposa. A primeira morta quando Antônio tinha 6 anos, e a segunda ainda vivia na ocasião.
Na prisão, Conselheiro foi agredido e torturado, sendo solto graças a protestos do povo. Depois de peregrinar por mais de 20 anos, num percurso à pé que abrangeu Pernambuco, Alagoas e Sergipe, Antônio Conselheiro decide viver com alguns seguidores em uma fazenda abandonada às margens do rio Vaza-Barris, no norte da Bahia.
Canudos surgiu 5 anos após a libertação dos escravos e 4 anos após o fim do Império e a proclamação da República, num Brasil que ainda estava preso ao modelo de economia rural dos tempos da colonização, mas buscava integrar-se na nova ordem econômica mundial da industrialização capitalista.
A miséria no interior nordestino nunca foi tão intensa quanto nesse período recém-republicano. Foi nesse contexto que também surgiram os grupos de bandidos sociais, que deram origem ao movimento do Cangaço. Bandos armados assaltavam fazendas e pequenos povoados, pois, na ética dos desesperados, roubar para matar a fome não era crime. O mais famoso desses bandos foi o liderado por Virgulino Ferreira, o Lampião.
Outros desesperados, como escravos recém-libertos e grandes levas de sertanejos pobres, seguiam para Canudos, onde não havia cobrança de impostos e toda a produção das plantações e das criações de cabras era distribuída segundo as necessidades de cada família. Canudos cresceu rápido e em menos de uma década, já era a 3ª maior cidade da Bahia. Comercializava com Juazeiro e Salvador o excedente de suas produções.
Canudos chegou a ter 8 mil habitantes e só possuía uma rua, que começava na igreja onde Antônio Conselheiro pregava. Os casebres se amontoavam desordenadamente sobre as colinas próximas, fato usado por muitos para classificar a incapacidade e a ignorância dos sertanejos. Porém, na obra 'A Guerra Social de Canudos', o autor Edmundo Moniz afirma que a aparente disposição desordenada das casas tratava-se de uma estratégia de defesa, já que Antônio Conselheiro sabia que a República atacaria Canudos, e as casas desordenadas seriam trincheiras umas para as outras.
Antônio Conselheiro ou "homem santo", como também era chamado, pregava contra a opressão da cobrança de impostos violenta da República. A oposição ao casamento civil e à separação entre as lideranças religiosa e política, características da recém-proclamada República, renderam a ele a acusação de ser um perigoso agitador monarquista e anti-republicano.
Canudos incomodava à Igreja Católica, que via seus fiéis debandarem para a comunidade de Antônio Conselheiro, e incomodava também os grandes fazendeiros latifundiários do sertão nordestino, que viam sua mão de obra explorada seguindo para o lugar onde não havia a opressão de um sistema que não diferia em nada dos moldes escravistas, extintos só no papel alguns anos antes.
Vista geral de Canudos. Todas as fotos históricas presentes nesta coluna foram feitas pelo fotógrafo Flávio de Barros, que teve o acesso exclusivo a Canudos em 1897, durante a 4ª ofensiva do Exército Brasileiro sobre o povoado. Fica registrado aqui também o agradecimento ao Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional, localizado na Bahia, e que disponibiliza as históricas fotografias
Antônio Conselheiro propunha a edificação de um cristianismo primitivo no sertão da Bahia, pregando que a Independência do Brasil só servira para os ricos continuarem explorando os pobres, que a libertação dos escravos foi assistida por gente ainda dominada pelos donos de fazenda, e que a República era coisa de ateus e maçons, útil apenas para confirmar o poder dos coronéis em suas terras ociosas.
Essa reação do sertanejo oprimido, em torno da edificação de uma comunidade mística e religiosa, foi a única forma de reagir encontrada por aquela gente. Na impossibilidade de explicar e entender de forma teórica e política a opressão em que viviam, apegaram-se à religiosidade para mudar sua realidade.
A crença que uniu e edificou Canudos não foi uma alienação, foi uma arma de resistência do sertanejo pobre, dentro de suas possibilidades de entendimento e reação política. A manifestação religiosa tão particular ocorrida em Canudos foi a forma encontrada pelos oprimidos para promoverem um desprendimento ideológico daqueles que os dominavam.
Vista geral de Canudos por outro ângulo
Diante dessa realidade de resistência, faltava apenas um simples estopim para a classe dominante católica e burguesa da República massacrar Canudos. Se Canudos não fosse destruída, surgiriam outras comunidades religiosas como ela no sertão. O conflito começou por um motivo banal e injusto. Antônio Conselheiro e os habitantes de Canudos estavam construindo uma nova igreja na localidade, e precisavam de madeira para edificar a base do telhado. Compraram a madeira em Juazeiro e pagaram adiantado, com os recursos gerados pelo comércio de sua produção excedente.
Um juiz de Juazeiro expediu uma ordem para que a madeira não fosse entregue aos seguidores de Antônio Conselheiro. Logicamente, os homens de Canudos partiriam para Juazeiro a fim pegarem a madeira que lhes era de direito. Uma força policial local com pouco mais de 100 homens foi envida para Canudos a fim de reprimir os "desordeiros", mas foi aniquilada rapidamente no pequeno povoado de Uauá, localizado no meio do caminho de 100 quilômetros entre Juazeiro e Canudos.
A polícia local baiana enviou então um relatório pedindo reforço ao Governo Federal, no qual afirmava que um elemento perigoso pregava doutrinas subversivas contra o Estado republicano, convencendo as pessoas de que era o próprio "Espírito Santo".
Sendo assim, o Exército Brasileiro enviou uma seqüência de 4 expedições a Canudos. A 1ª possuía 300 soldados do Exército e 100 da polícia baiana, e foi derrotada em novembro de 1896. A 2ª tinha 600 soldados do Exército, 2 grandes canhões e 2 metralhadoras, mas também foi derrotada pelo milicianos de Canudos, em janeiro de 1897. A 3ª expedição foi organizada com 1300 homens, artilharia, cavalaria, médicos, engenheiros militares e ambulâncias, mas também foi vencida pelos combatentes conselheiristas, em março de 1897, deixando para trás as peças de artilharia, as armas e as munições. A notícia da maior derrota sofrida pelo Exército até então corria pelo Brasil e deixava a população aterrorizada, diante do triunfo da milícia de "fanáticos" religiosos e monarquistas de Canudos.
A grande dificuldade enfrentada pelas tropas do Exército Brasileiro foi devido ao fato dos soldados republicanos, embora bem armados, não estarem preparados para lutarem na caatinga sertaneja. As fardas de lã dos soldados do Exército eram sérios agravantes nos vários casos de insolação que afligia a tropa.
Soldados do Exército Brasileiro que atuaram no ataque contra Canudos
O Exército era treinado por instrutores belgas baseados em manuais franceses. Os peças de artilharia atolavam na areia fina do sertão, e a roupa vermelha dos oficiais, em contraste com o árido cenário nordestino, tornava-os alvos fáceis para os combatentes de Canudos.
A 4ª expedição do Exército virou uma questão de honra para o Governo Federal, que não aceitava a seqüência de derrotas sofridas para alguns jagunços do sertão. Em abril de 1897, foram enviados 4 mil soldados e 400 oficiais de todo o Brasil, sob o comando de 2 generais e o próprio Ministro da Guerra. Os combates duraram meses e foi preciso o envio de mais 5 mil soldados em julho de 1897. Só 2 meses depois, em setembro, o Exército conseguiu dominar a última saída de Canudos, cercando totalmente o lugar.
Soldados do Exército com um prisioneiro seguidor de Conselheiro. Todos os habitantes de Canudos, sem exceção, foram impiedosamente executados
Mulheres, crianças e idosos prisioneiros. Os historiadores afirmam que ninguém foi poupado
Antônio Conselheiro já estava morto e enterrado desde 22 de setembro, vitimado após ter sido ferido pelos estilhaços de uma granada, e acometido por forte diarréia.
Na tarde de 5 de outubro de 1897, a última trincheira de Canudos ainda resistia. Eram apenas 4 defensores vivos: um negro, um caboclo, um velho e um jovem de 16 anos. O velho era o comandante daquela última resistência e, tendo acabado seus cartuchos de munição, saiu da trincheira trajando a veste azul da Companhia do Bom Jesus, com uma machadinha nas mãos, em direção aos soldados do Exército. Os combates terminavam, mas continuava o massacre.
Ruínas da igreja nova de Canudos...
O Ministro da Guerra deu a ordem para que todos os prisioneiros fossem degolados e as casas que restaram de pé fossem explodidas e incendiadas, para que não sobrasse nenhuma lembrança da comunidade religiosa de Canudos.
Casas de Canudos em chamas ao fundo. Nada sobraria do antigo povoado
O cadáver de Antônio Conselheiro foi retirado da sepultura, sua cabeça foi cortada e enviada para estudos na Faculdade de Medicina de Salvador, pois a ciência da época, baseada nas teorias do determinismo europeu, acreditava que a "loucura", a "demência" e o "fanatismo" podiam ser explicados na mistura de raças e nas características faciais do considerado "mostro dos sertões".
Corpo de Antônio Conselheiro exumado pelo Exército. A cabeça foi arrancada para "estudos"
Logo após o fim do massacre, Canudos foi reconstruída e repovoada. A nova população teve que abandonar definitivamente o lugar em 1970, pois a ditadura brasileira resolveu represar o rio Vaza-Barris, a fim de originar o lago de um açude na região. Canudos, que havia acabado anteriormente em sangue, acabava outra vez submersa.
Canudos sob a água, com parte da ruína da igreja emersa
Em 1996, uma forte estiagem na região fez o açude secar por completo em vários pontos, deixando Canudos novamente amostra. Nessa ocasião, as ruínas da cidade puderam ser estudadas por arqueólogos, sendo possível um melhor entendimento de como era a vida nos tempos de Antônio Conselheiro, assim como os costumes a as atividades religiosas na época.
Em 1996, quando a seca rigorosa possibilitou estudos arqueológicos. Depois, a chuva inundou novamente o lugar
O jornal ‘O Estado de São Paulo’ enviou o escritor Euclides da Cunha para cobrir o massacre de Canudos em 1897. As reportagens deram origem ao clássico da literatura brasileira ‘Os Sertões’, publicado 5 anos depois do fim do massacre, em 1902.
Embora Euclides da Cunha compartilhasse da idéia científica influenciada pelo determinismo europeu, que considerava o mestiço brasileiro uma raça inferior, o autor também apresenta em ‘Os Sertões’ a análise do atraso da população do litoral, considerada teoricamente evoluída e detentora dos conhecimentos científicos da época, mas que foi incapaz de resistir ao regresso à barbárie para manter o controle sobre os dominados "inferiores".
O escritor e repórter do ‘O Estado de São Paulo’ concluiu que o massacre de Canudos foi um erro histórico. Para ele, no lugar de soldados, o governo republicano deveria ter enviado mestres-escolas para educar a população de Canudos, rumo ao progresso da civilização, e não abusar do poder ao coibir com a força, uma população que só precisava ter sido integrada dignamente ao Brasil.
A frase mais célebre de Euclides da Cunha, presente em ‘Os Sertões’ e considerada a mais famosa da língua portuguesa brasileira é: "O sertanejo é, antes de tudo, um forte". Essa frase tem, sem dúvida, sua mais fiel representação real nas últimas linhas do final da obra ‘Os Sertões’: "Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam cinco mil soldados".
Cássio Ribeiro. E-mail: zzaapp@ig.com.br
8 Comentários:
Vário fatos de nossa história, revelam uma imitaçao dos padrões imperialistas europeus e americanos, como unica meta de oprimir, possíveis focos de desenvolvimento social. O mais engraçado é que a Europa cabe toda detro de algumas cidades nossas, é formada de vários minusculos países, cujo desenvolvimento nos supera de forma absurda, e continuamos a insistir em administrar um país tão grande, canudos, poderia ter se tornado algo explêndido e desenvolvido , no setão nordestino, como vários outros locais que a história contada pelos vencedores, chama de inssurreição.
Meus parabéns pela matéria, apesar da classe no poder contar nos livros o contrário, que tiver o mínimo de neurônios percebera´a verdade na história.
Por minhas fotos, às 29 de janeiro de 2008 às 05:05
Franklin, obrigado pela visita e pelas considerações no comentário. Conto sempre com sua visita por aqui amigo. Abração cara!!
Por Cássio Ribeiro, às 26 de fevereiro de 2008 às 12:48
"ANTÔNIO CONSELHEIRO E O MASSACRE DE CANUDOS"
Parabéns por este Trabalho admirável que como poucos, é digno da Epopéia de Canudos ou Querida Monte Belo.
Dá alegria e orgulho de ler e constatar o Heroísmo e a elevação de Canudos e seu Povo, diante da covardis dos poderosos que sempre, na História da Humanidade só fazem é explorar e acumular riquezas que representam a fome e a miséria que seus povos passaram e, que depois de mata-los e neste ato infame, crucificarem o próprio Cristo, que pregava a vida em comunhão e partilha, como viviam em Canudos, ao contrario do espírito do Capitalismo de acumulação, fome e morte. Por isso destruiram Canudos.
A Mídia de todas as épocas, inverte os valores e os méritos mais, sempre alguém diz a verdade como este excelso trabalho.
Parabéns Amigo Poeta e Irmão, você honrou a humanidade e Canudos, Conselherio e todo Povo Heróico estão vivos em nossos corações.
Deus seja louvado, a vida é uma passagem e nehum sacrifício é em vão.
Canudos venceu pelo seu ideal.
Azuir Filho. 05-08-2009
Por Unknown, às 5 de agosto de 2009 às 09:37
UMA HISTORIA LINDA DE UM POVO VITORIOSO TEM UMA CULTURA DE UMA VIDA SOFRIDA NO SERTÃO DA BAHIA, QUE DEFENDIA SEUS COSTUMES OBJETIVOS PARA ATRAS DE UM HOMEM QUE LEVARIA UM FORTE APOIO PARA AQUELAS PESSOAS QUE SEGUIA COM ELE RUMO A UMA VIDA DIGNA. CANUDOS UM LUGAR DO SERTÃO, QUE NA CAATINGA ONDE ACONTECERAM OS MASSACRES MUITAS HISTORIAS ONDE MUITAS ESTÃO GUARDADAS E MEMORIZADAS NO CORAÇÃO DAS PESSOAS.
GABRIEL NASCIMENTO.
Por GABRIEL, às 29 de janeiro de 2012 às 02:50
Louvado Seja o Bom Jesus Conselheiro!
Por Nativa Ilha Tours & Concierge, às 30 de agosto de 2012 às 13:19
Parabéns pela pesquisa ! Um adendo , o fardamento era de lã !
Túnica azul e calças vermelhas. Os sertanejos aprenderam a distinguir os oficiais dos praças pelo número de riscos nos punhos , quanto mais riscos dourados , mais graduado , assim eram o alvo preferido deles. Discordo de várias posturas " anti-imperialista" do texto , mas foi u.a bela aula de história !
parabéns.
Por Carlos, às 12 de dezembro de 2015 às 12:44
Parabéns pela pesquisa ! Um adendo , o fardamento era de lã !
Túnica azul e calças vermelhas. Os sertanejos aprenderam a distinguir os oficiais dos praças pelo número de riscos nos punhos , quanto mais riscos dourados , mais graduado , assim eram o alvo preferido deles. Discordo de várias posturas " anti-imperialista" do texto , mas foi u.a bela aula de história !
parabéns.
Por Carlos, às 12 de dezembro de 2015 às 12:44
Todos que são pensadores livres facilmente identificam as ideias do Conselheiro...Constatou a união do romanismo e o estado...Todos que pensassem diferente, ou melhor, não aceitassem o cabresto eram inimigos...Assim a história está cheia de mártires como na inquisição...No brasil tem nomes execrados pela história dos poderosos, frei Caneca,Dom Duarte , Diogo Feijó e muitos outros, tudo por estarem à frente no campos das ideias e identificarem o por que das coisas...Também atribuo a isso a leitura da Bíblia e sua livre interpretação...Lá não há sucessão apostólica, nem celibato, nem dogmatismos...Crucificaram Cristo porque mexeu com os poderosos...Façam o mesmo e verão o que vai acontecer...Tudo vai passar mas a palavra de Jesus Cristo permanecerá!
Por Pr. SILON NASCIMENTO, às 1 de dezembro de 2016 às 13:32
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